Outros modelos de vida, entre os santos da Igreja, são, para além do Patrono, propostos aos Pioneiros/Marinheiros, ilustrando diversos carismas e formas de construir Igreja.
S. João de Brito nasceu em Lisboa em 1647 e sofreu o martírio na Índia a 4 de Fevereiro de 1693. Este ilustre sacerdote jesuíta foi até à Índia em missão, onde ficou como responsável da comunidade de Madura e de Madrasta. O seu esforço de adaptação cultural aos costumes locais foi acentuado, mas sempre sem abdicar em nada dos princípios da fé cristã. Devido à sua firmeza, João de Brito encontrou o martírio, pois a novidade do Evangelho, com as consequências morais e éticas daí resultantes, fez deste missionário português uma figura muito «incómoda». S. João de Brito foi decapitado em Oriur, a mando do rajá de Marava por subverter a religião local.
S. Teresa de Lisieux, ou S. Teresinha do Menino Jesus, nasceu em Alençon, França, em 1873 e faleceu em Lisieux, vítima de tuberculose, a 1 de Outubro de 1897. Teresa entrou para o convento carmelita de Lisieux, na Normandia, em 1888, onde já duas das suas irmãs se encontravam (sendo outras duas eram igualmente freiras). Tendo vivido muito poucos anos, S. Teresinha esforçou-se sempre por agradar e amar a Deus. A edição das suas memórias de infância, com alguns acrescentos da vida adulta («História de uma Alma»), produziu um enorme impacto na Igreja espalhada por todo o mundo, tendo tornado S. Teresinha numa das santas mais populares da época moderna, e padroeira das missões.
S. Catarina nasceu em Sena, Itália, provavelmente em 1347, tendo falecido em Roma a 29 de Abril de 1380. Foi sempre uma jovem alegre e cheia de vida, tendo conseguido resistir às tentativas dos pais de a fazer casar. Por volta de 1367, tornou-se membro da Ordem Terceira de S. Domingos, vivendo em casa e dedicando grande parte do seu tempo à oração. A sua experiência orante foi sempre muito intensa, havendo inclusive registo de vários arrebatamentos e experiências místicas. A sua forte experiência religiosa fez dela uma incansável construtora de comunhão e paz dentro da Igreja, tendo mesmo sido conselheira do Santo Padre. S. Catarina é considerada «Doutora da Igreja».