"O dirigente “deve conhecer todos em geral e cada um em particular”.
B-P
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É fundamental que os Dirigentes que desenvolvem a sua ação pedagógica na Alcateia saibam caraterizar globalmente a faixa etária, reconhecendo os comportamentos mais caraterísticos, de forma a proporcionar experiências educativas enriquecedoras e estruturantes, perfeitamente adequadas ao nível de desenvolvimento. É vital, então, ter em conta as 6 dimensões da personalidade visando um desenvolvimento global e harmonioso: físico, afetivo, caráter, espiritual, intelectual e social.
O totem pessoal é uma tradição escutista que conjuga uma caraterística do escuteiro com um animal do seu agrado, tal como faziam os nativos norte-americanos.
Para os Lobitos, existem as seguintes possibilidades:
- não usar o totem pessoal, deixando esta prática para a Expedição;
- usar os Nomes da Selva: todos os Lobitos passam a ser conhecidos pelo seu totem pessoal, o qual revela uma caraterística sua, sempre positiva e construtiva (exemplos: Lobita Sorridente, Lobito Forte, etc.)
Aos elementos da Equipa de Animação sugere-se também que usem os Totens dos Bichos da Selva.
A saudação do Lobito é diferente: os dois dedos levantados da mão direita representam as orelhas do lobo quando está atento e também os dois artigos da Lei do Lobito.
Os elementos da Equipa de Animação devem cumprimentar os Lobitos usando a saudação específica da secção.
O Bando
A formação dos Bandos deve respeitar algumas premissas importantes, nomeadamente, o género, a idade e as afinidades interpessoais.
Aconselha-se que os Bandos sejam mistos, com igual número de meninas e meninos, para que aprendam a conviver uns com os outros.
Em acampamento, aconselha-se que as tendas não sejam mistas, de forma a preservar a intimidade e privacidade de ambos os géneros.
Em termos de idades, o mais adequado são os os bandos verticais, onde as idades são as mais variáveis, permitindo assim relacionamentos intergeracionais.
Na formação dos Bandos há também outros aspetos a conciliar que poderão facilitar a integração de cada Lobito e também a vida em bando: afinidades e interesses comuns, empatias pessoais, proximidade familiar ou de amizade, etc.
É um espaço no Covil da responsabilidade de cada Bando: na organização e arrumação, bem como na decoração. É o espaço onde o Bando se reúne e tem um tempo para si, para as suas decisões e tarefas. Pode conter diversas valências: arrumação de material de campo, exposição de painéis e quadros e até elementos decorativos.
É o elemento identificativo de cada Bando: uma vara ostentando uma bandeirola triangular com uma cabeça de lobo, segundo a cor do Bando. Ocupa um lugar de destaque no Canto e é transportada pelo Guia, sempre que o Bando se desloca (ou pelo Subguia, quando necessário).
A criação de um quadro de pontuação visível a todos no Covil, para atribuição de pontos aos Bandos pelo desempenho nas mais diversas situações, permite estimular a competição entre os Bandos. Uma competição saudável que funcione como incentivo a que cada Lobito e cada Bando dê o seu melhor, promovendo assim a integração de valores de esforço pessoal e coletivo, bem como de persistência e colaboração.
Dentro do Bando, é conveniente que todos os Lobitos tenham um cargo, como incentivo à sua participação na vida do bando e da alcateia, desenvolvendo o sentido da responsabilidade individual e da pertença coletiva.
Os Lobitos poderão escolher o cargo da sua preferência, isto é, aquele para o qual se sentem preparados para desempenhar.
Existem o cargos básicos: guia, subguia, secretário, tesoureiro, guarda de material; e os cargos complementares: animador, socorrista, informático.
Apenas a escolha dos Guias cabe à Equipa de Animação.